The coronavirus epidemic has provoked changes in most spheres of public life and has given rise to many ways of rethinking in matters of security, economics, social philosophy, ethics and so on. Against the background of discussing global issues, some kind of simple but not problem-free perspective is being lost – the spectacle of an epidemic from the spectator’s point of view. This perspective is the most obvious, but requires further analysis. In quarantine conditions, spectator’s contact with the phenomenon is (...) entirely mediated by the screen determining his perception of the epidemic as a media phenomenon. Dividing the existential experience caused by the epidemic and the spectator’s experience, we put the former in parentheses and focus only on the latter, not being interested in the epidemic as a phenomenon, but in the “phenomenon of the epidemic on the screen”. It is the representation of the epidemic that is the problem: despite real-time broadcasting and the unprecedented “visibility” of the epidemic, quarantine visuality is eventless. Discussion of the epidemic captures the information field and its totality makes a claim to an exceptional event. However, its exclusivity is refuted historically, and eventfulness has no place in the philosophical sense. The spectacle remains – but its mode is specific. The brilliant analysis of spectacle by Guy Deborah and Jean Baudrillard in the case of a modern epidemic is inappropriate: the usual way of experiencing a spectacle in the case of an epidemic is changing – this spectacle is non-spectacular. The spectacle of an epidemic is a “quarantine spectacle”: isolated from “what is” and / or isolating spectators from it. Without displaying death, the screen does not reflect what is happening inside the epidemic itself. The fundamental representativeness of death is complemented by a number of invisibilities – the invisibility of the unceremoniously buried dead, the invisibility of isolated patients, the invisibility of physicians protected by their suits and, most importantly, the invisibility of the threat. However, since the screen cannot remain blank, it is filled with images of scarcity and absence: the image of an empty city is decisive for quarantine visuality. The representation of the epidemic, despite the fact that it is broadcast online as a constant update of statistics, avoids both eventness and entertainment. (shrink)

The aim of this work is to consider individual symptoms and areas of alienation in the history of mankind and in the modern information society, and the disclosure of its logic and patterns. Methodologically, the study is based on the historical, information and cybernetic approaches. The paper points to a positive feedback between the amount of knowledge in alienated form and figures of society, the development of its comprehensive intelligence. New forms of exclusion, which exist in the form of artificial (...) intelligence, robotics, and global computer networks, are analysed. The findings suggest a communicative model of the interaction of mankind with man-made external memory, which describes a non-linear process of communicating to it all human knowledge and intellectual abilities. It is emphasized that the contradiction between man and the material world created by him is the main contradiction of modernity. (shrink)

Aktualność badania spowodowana współczesnymi tendencjami srategicznego rozwoju Ukrainy skierowanego przede wszystkim na eurointegrację. Coraz więcej Ukraińców decyduje na podjęcie studiów w Polsce, którzy potrzebują poznania języka polskiego w stopniu pozwalającym swobodnie komunikować i opanowywać określone gatunki oraz wyrażać towarzyszące im funkcje językowe. Ustawienie zadania przewiduje analizę kategorii odbiorców kursów języka polskiego oraz ustalenie typologii i przyczyn najczęściej popełnianych błędów podczas uczenia się języka polskiego przez osoby słowiańskojęzyczne, na podstawie własnych doświadczeń autorów w nauczaniu języka polskiego jako obcego w Centrach Języka (...) i Kultury Polskiej w Zaporożu i w Berdiańsku. Głównym celem artykułu jest omówienie najczęściej spotykanych błędów pojawiających się podczas uczenia się języka polskiego jako obcego przez studentów ukraińsko- i rosyjskojęzycznych i przyczyny ich pojawienia się. Metodologia przewiduje wykorzystanie metod strukturalno-funkcjonalnych, porównawczych, aksjologicznych i innych metod i podejść, które pozwoliły na dogłębną analizę przedstawionych problemów i wytypowanie błędów popełnianych przez słuchaczy kursu języka polskiego. Za najważniejsze przyczyny błędów uznano homonimię międzyjęzykową oraz wpływ interferencji negatywnej. Analiza ostatnich badań i publikacji świadczy o aktualności podjętego tematu pod względem zwiększającej się popularności i atrakcyjności języka polskiego wśród Ukraińców oraz wzmocnienia i rozwoju relacji, jak politycznych tak i międzyludzkich między Ukrainą a Polską. (shrink)

Resumo: O presente artigo reflete sobre o tema da “responsabilidade” no pensamento filosófico de Hannah Arendt (1906 - 1975) e Emmanuel Lévinas (1906 - 1995) com a intenção de demonstrar as nuances e particularidades de cada autor e ao mesmo tempo realizando uma atualização da reflexão filosófica destes dois grandes pensadores do século XX. Para Arendt, o conceito de responsabilidade perpassa tanto o aspecto pessoal quanto coletivo acentuando a dimensão da política e aparece de forma sistemática em escritos a partir (...) do seu livro Eichmann em Jerusalém (1963). Já para Lévinas, o conceito de responsabilidade está intrinsecamente ligado à sua concepção de ética como filosofia primeira. Encontramos uma maior exposição deste conceito nas obras Totalidade e Infinito (1961), Ética e Infinito (1982), Deus, a Morte e o Tempo (1993), dentre outras. Ele tem por objetivo tirar a primazia da ontologia e assim propor um novo paradigma para o agir humano. Segundo Lévinas, a exterioridade do rosto manifesta-se quando o outro olha para mim, torno-me responsável por ele, de tal maneira que, mesmo tendo que assumir responsabilidade a seu respeito, a sua responsabilidade incumbe-me, ou seja, o rosto do outro me interpela, me prende em sua ética da responsabilidade. Podemos afirmar que há uma aproximação entre o pensamento de Hannah Arendt e Emmanuel Lévinas, na concordância de ambos, no fato de que não deve haver uma supervalorização do ‘eu’, mas a centralidade deve estar acentuada na alteridade, quer no cuidado com o mundo (Arendt), quer no cuidado com o Outro (Lévinas). (shrink)

É através do olhar que se inicia a relação com o outro. Em O Ser e o Nada, Sartre usa o exemplo da vergonha como um modo de ser da consciência na qual o outro surge como mediador do Para-si consigo mesmo, pois sinto vergonha de mim tal como apareço ao outro. Existe uma conexão entre mim e o outro, diferente de minha relação com os objetos. Quando sou visto, tenho consciência de mim, mas não sou o meu próprio fundamento, (...) tenho meu fundamento fora de mim através do outro. Pelo olhar, vivo a alienação de minhas possibilidades, pois o outro me objetiva. Ao ser objetivado, adquiro uma dimensão de exterioridade como se eu tivesse uma essência. Mas o homem por si mesmo não tem acesso à sua essência. A existência e a liberdade do outro me ameaçam, pois tendem a me imobilizar no Em-si. Entretanto, não coincido com a sua apreensão de mim, pois não posso me olhar como o outro me olha. Será sempre indecifrável para mim. Mas a qualquer momento posso devolver o olhar do outro, assim, colocando a mim mesmo em minha própria liberdade e afrontando a liberdade do outro. (shrink)

Quando olha atentamente para os detalhes de uma obra literária, o leitor mais perspicaz toma consciência de mecanismos que regem e organizam o texto com objetivos específicos para a economia da narrativa. No romance Memorial do Convento , de José Saramago (1994), a relação entre Literatura e Religião é um desses mecanismos, algo que se torna visível no confronto entre sagrado e profano, na inversão de seus valores e na afinidade entre “poder espiritual” e “poder temporal”, o que se (...) assemelha àquilo que Giacomo Marramao definiu como “jogo de espelhos”, ou seja, a “estatização” da Igreja e a “eclesiastização” do Estado. Investigar o estatuto do sagrado e da relação entre a Igreja e a corte portuguesa do século XVIII, analisando suas implicações na narrativa literária, constitui-se como objetivo primordial deste texto. Dessa forma, o artigo se insere no movimento atual que Umberto Eco chamou de “a volta ao pensamento religioso”, um retorno frenético a tudo o que diz respeito ao sagrado e que se situa na contracorrente do cientificismo iluminista, trazendo explicitamente de volta à literatura a “questão de Deus”. Palavras-chave: José Saramago. Literatura portuguesa. Religião. Sagrado. Profano.When the more insightful reader takes a careful look at the details of a literary work, he realizes mechanisms that govern and organize the text with specifics goals for the arrangement of the narrative. In the novel "Memorial do Convento", by José Saramago, the relationship between literature and religion is one of such mechanisms, which becomes visible in the confrontation between sacred and profane, as well as in the reversal of their values and in the affinity between "spiritual power" and "temporal power", resembling what Giacomo Marramao has defined as "game of mirrors", i.e. the "nationalization" of the Church and the "ecclesiastization" of the State. The present text aims to investigate the status of the sacred and the relationship between the Church and the Portuguese court in the 18th century, analyzing its implications in the literary narrative. This article is part of the current movement that Umberto Eco called “the come back to religious thought", one frenetic regress to everything that reports to the sacred, somewhat that is in the countercurrent of Enlightenment scientism, explicitly bringing back the "question of God" to literature. Keywords: José Saramago. Portuguese literature. Religion. Sacred. Profane. (shrink)

O presente texto procura colocar em diálogo reflexões do campo da Filosofia da Infância com os da Educação Infantil. Além das contribuições teóricas pretende fazer conexões com situações observadas em uma pesquisa de doutorado na qual as relações com o espaço e o tempo são entrelaçadas com as do corpo como experiência que surgem nas relações que as crianças estabelecem com seus machucados, ou como elas definem, seus ‘dodóis’. Nessas relações duas particularidades podem ser observadas: uma primeira é que as (...) crianças percebem o corpo como uma experiência contextualizada com o mundo social e material, ou seja, elas não percebem seus corpos separados dos espaços. Uma segunda particularidade é que as crianças trazem a possibilidade do tempo aión como uma aproximação à experiência, uma compreensão do tempo entrelaçado com pessoas, espaços, lugares e ações em que evidencia também relações, emoções e encontros. Dando seqüência as reflexões o texto pretende trazer para o diálogo também situações nas quais são tema entre as crianças as expressões dos sentimentos e das emoções e ainda situações que envolvem suas excreções como as ‘melecas’ e os ‘ranhos’ trazendo uma potencialidade para se pensar as relações entre corpo, infância e educação. A partir da compreensão de uma infância como experiência, como acontecimento que rompe com a história, pretende pensar indicações para uma infância da educação e não já apenas uma educação da infância. Essa necessidade de se pensar uma infância da educação, e não já apenas uma educação da infância parece simples, mas requer um outro ‘olhar’, requer ‘jogar fora’, ou pelo menos questionar, problematizar parte de nossa história para que seja possível pensar em condições de outras ordens, outros valores, enfim, outra educação. Ou seja, uma educação, em que se ‘olha’ não apenas os processos de desenvolvimento das crianças, mas também os seus conhecimentos, as suas produções, as suas manifestações, as suas preferências, as suas interações e particularmente as suas experiências. (shrink)

Nestes nossos tempos gerundistas e de valores-isopores o apelo ao eufemismo e à grandiloquência torna-se palavra de ordem e progresso. Oficinas mecânicas passam a ser chamadas de centros automotivos, açougues transmutam-se em butiques de carnes e sapatarias em recuperadoras de calçados.Daí a gente olha em volta e começa igualmente a não achar mais nem barbearias nem barbeiros.Quedê, perguntamos, a Tesoura de Ouro do Carlão? Pois seu salão ganhou a neomodernosa indicação de Cabeleireiro Masculino e virou ele esteticista capilar. Bate (...) daí saudade danada – possivelmente, diria. (shrink)

No livro Plato’s Philosophers, Catherine Zuckert olha para o Timeu de Platão de maneira renovada e revive implicitamente a tese de A. E. Taylor, segundo a qual Timeu não fala por Platão. Taylor devotou seu escrupuloso comentário de 1927 para construir esse argumento, o qual, porém, encalhou diante da questão colocada dez anos depois por F. M. Cornford, no livro Plato’s Cosmology : “Qual poderia ter sido o seu motivo?” O motivo de Platão era tanto pedagógico quanto parmenídico: assim (...) como a deusa expõe o peregrino à “Via da Opinião” depois da revelação da “Verdade”, assim também o Timeu de Platão expõe o leitor a um relato poético de uma cosmologia baseada na visão – outro kosmo/j e0pe/wn a0pathlo/j – depois da revelação, feita na República V-VII, da ontologia platônica puramente inteligível. (shrink)

Este ensaio visual desdobra-se de uma pesquisa poética de mestrado na qual o corpo da pesquisadora-artista é tornado objeto de si em experimentação. Essa experimentação se dá a partir da produção de uma série de fotodobragens intitulada Mulher dobrada (2016-2019), realizada em um ambiente rural de origem. Com isso, busca pensar os processos de subjetivação do feminino. O conceito filosófico de dobra, presente nos estudos de filosofia de Michel Foucault e Gilles Deleuze é aberto ao ato físico de dobrar e (...) redobrar o corpo ao meio. Um corpo definido em múltiplas formas, que pertence, mas, por vezes, destoa de seu ambiente. Um corpo que nasce nos diferentes ambientes, aos quais sempre volta, como os ciclos das plantas e a persistência de suas paisagens. Um corpo que, em uma poética, pode criar novas relações e voltar diferente. Fechado em si, protege-se do que é externo. Ao mesmo tempo, seu exercício particular é exposto ao outro, espectador. De dentro e para fora do próprio corpo, através da imagem, o gesto repetido de dobrar-se ao meio testa sua resistência. Entre a ductilidade e a quebra, movimento e inoperância, entre continuidade e ruptura, pertencimento e estranheza, no entre, visa desafiar a anatomia e o olhar identificador do corpo de mulher conhecido, através de uma mulher que olha para si. (shrink)

A condição indígena no Brasil se apresenta atualmente de forma complicada. Tendo suas garantias constitucionais violadas, a existência desses povos tem sofrido sérios danos. A situação se torna mais complexa quando se olha para a Educação Escolar Indígena, cuja existência é garantida pela Constituição Federal e pela Lei 9.394/96. Este trabalho tem por objetivo analisar e discutir a revisão bibliográfica pertinente de modo a ampliar a produção de conhecimento sobre o tema. É uma pesquisa bibliográfica e analítica que justifica (...) à medida em que há a constante necessidade de atualização das discussões deste tema, porque é pertinente dadas as reais condições em que os indígenas vivem no Brasil. Nossos resultados apontam que é dever do Estado garantir e propiciar os meios adequados para a formação e promoção da educação escolar indígena, sem no entanto compartilhar conflitos de interesses que coloquem em xeque a sobrevivência das formas de ser dos povos indígenas. Concluímos que a educação escolar indígena pode ser fornecida pelo Estado a partir da formação de professores e educadores das próprias comunidades indígenas, que, conhecendo sua realidade e a de seu povo, pode ajudar na transformação da realidade de seu povo. Palavras-chave: direitos; estado; educação escolar; povos indígenas. (shrink)

Para a determinação do humano (em contraposição quer ao não-humano quer ao in-humano) não basta nem o entendimento saudável do homem (gesunder Menschenverstand) nem a ciência que porventura o complemente. Ms não vai também a Filosofia precisamente em nome da razão para lá do indivíduo e das suas necessidades ? Trata-se, portanto, de em contraposição à "sabedoria do mundo" afirmar a escuta crente em relação a Palavra de Deus? Esta Palavra, por são vez, não informa sobre tudo, e onde quer (...) que ela performe a acção de informar ela deve ser traduzida a partir da sua localização histórica para o nosso Aqui e Agora. Neste sentido, o cristão deve, portanto, filosofar. Ele não afirma a sua fé como fundamentação (como "premissa"), o que acontece, isso sim, na Teologia; mas ela está ao seu serviço no contexto da descoberta: ela olha para lá do indivíduo para a realidade em si mesma. Ora isto pode-Ihe muito bem abrir novas dimensões, as quais permanecem cerradas para um pensamento a-cristão ou até mesmo anti-cristão. Em última análise o crente é levado a reconhecer que a questão central da Filosofia pertence não ao homem, mas a Deus. /// DeusTo determine the human (in contraposition to both the non-human and the inhumane), neither the "healthy" understanding of man, nor science is sufficient. But does philosophy, in name of reason, proceeding beyond the individual and his needs, operate in contraposition to the "wisdom of the world" and the affirmation of the believer in relation to the Word of God? This Word does not inform us of everything and wherever it performs its action of informing, it must be translated in regard to its historical localization. Thus, the Christian must philosophise, not affirming his faith in foundational terms, as does indeed a theologian. But such an affirmation is at the service of a contextual discovery that proceeds beyond the individual and in the direction of reality itself This can open new dimensions that are effectively closed to non-Christian, or even anti-Christian, thought. Ultimately, the believer recognizes that the central question of philosophy does not belong to man but rather to God. (shrink)

Philosophical theories of emotions, and to an extent some theories of scientific psychology, represent attempts to capture the essence of emotions basically as they are conceived in common sense psychology. Although there are problems, the success of explanations of our behavior in terms of believes, desires and emotions creates a presumption that, at some level of abstraction, they reflect important elements in our psychological nature. It is incumbent on a theory of emotions to provide an account of two salient facts (...) about emotions as conceived in common sense psychology. As intentional states, emotions have representational and rational properties: emotions represent states of affairs; and they are rationally related to other mental representations, figure in rational explanations of behavior, and are open to rational assessment. Emotions also have a close relationship to a range of non-intentional phenomena: in typical cases, emotions involve physiological changes, usually associated with the activation of the autonomic nervous system, which are proprioceptively experienced; and they often involve behavioral tendencies, as well. (shrink)

A review of deVries' and O'Shea's books, both titled "Wilfrid Sellars". By Jaroslav Peregrin.

Thomas Kuhn had little to say about scientific change in biological science, and biologists are ambivalent about how applicable his framework is for their disciplines. We apply Kuhn’s account of paradigm change to evolutionary microbiology, where key Darwinian tenets are being challenged by two decades of findings from molecular phylogenetics. The chief culprit is lateral gene transfer, which undermines the role of vertical descent and the representation of evolutionary history as a tree of life. To assess Kuhn’s relevance to this (...) controversy, we add a social analysis of the scientists involved to the historical and philosophical debates. We conclude that while Kuhn’s account may capture aspects of the pattern of an episode of scientific change, he has little to say about how the process of generating new understandings is occurring in evolutionary microbiology. Once Kuhn’s application is limited to that of an initial investigative probe into how scientific problem-solving occurs, his disciplinary scope becomes broader. (shrink)

The oral history of philosophy is in the process of establishing. The article argues that this discipline is fundamentally different from the oral history of philosophers because the oral history of philosophy has to produce besides the empirical data (interview texts) but also a theoretical reflection that is inherent in any form of philosophy. The core product of oral history is the living narrative of a witness, which is only a starting point for the oral history of philosophy that has (...) to work for philosophical generalizations. This article describes for the first time four possible types of reflection in the oral history of philosophy at the empirical level: (1) at the stage of developing the plan and purpose of the interview, when the historian of philosophy identifies the type of empirical data needed to achieve the primary purpose of his research; (2) between views of an interviewer and a respondent, when the interview appears as a common reflection between those two not just as an adjustable conversation; (3) at the reflection level of the respondent (if he or she is a philosopher) preceded the interview; (4) in the mind of the reader / viewer of the interview, who is able to actively rethink ideas expressed in the interview. Types 1-3 of reflection are central to the oral history of philosophy as a discipline (type 4 is not scientific and belongs to the field of public opinion). Consequently, the result of the empirical research of the oral history of philosophy is not only the empirical data itself but also the primary reflections that need to be developed at the next theoretical stage of research. At the same time, the oral history of philosophy can be both a source of data (that is a special interviewing methodology relevant to any type of the history of philosophy), and a relatively independent discipline, the history of philosophy study primarily based on interview material. (shrink)

This study explores consumer expectations and attitudes related to gender-based price discrimination. Although much research has focused on pay inequalities and gender diversity, considerably less attention has been focused on situations in which men and women are charged different prices based on gender. In two studies, expectations and attitudes toward gender-based price discrimination are examined. In Study 1, two scenarios related to prices at hair salon and dry cleaning services were manipulated to measure expectations and attitudes toward gender-based price discrimination. (...) We found that the nature of the service results in expectations of price differences between men and women. We also found men expect gender-based pricing more than women. In Study 2, qualitative research was conducted to reveal the cognitions that men and women experience when exposed to gender-based price discrimination. (shrink)

The paper defines dialogic rationality and shows a rational path and understanding from the individual point of view. A separate discipline or discourse should coordinate the urgent need of deeper emotional transformation (metanoia) and explore the appearance of inner spiritual connectedness. This will establish the importance of every unique creature in the universe. Consequently in postmodernism, epistemology can no longer be accomplished by a “clear” cognitive theory, separated from ontological and anthropological elements. Cognition can no longer progress to an unchangeable, (...) non-falsifiable knowledge, because of changes within the object’s inner ontological level. Thus an observer can only interpret the phenomena but can never say “the last word”. Human cognition is based on time-coordinates when an observer tries to make a projection before the future has come. Yet existing now, it also contains the step back to the past as a shore of memory, experience, and knowledge. In this view history is considered to be non-linear—it is a complicated forward process, still continuously going back to the origin of human correlations with nature. A dialogic approach does not reject the importance of self-organizing processes, but tries to compose a sphere of acknowledgeable co-existence with the other to save the whole specter of human physical and mental, existential and creational features. Facing rational or mystical, but still radical, transformation, we get a sense of self-existence and can actively work and challenge ourselves to realize this in every-day life and in communication with the other. (shrink)